Educação Especial na
Secretaria Municipal de Educação do Rio
de Janeiro
Responsável pela
educação especial nas escolas da Prefeitura do Rio, o Instituto Helena
Antipoff atua na perspectiva da educação inclusiva, acompanhando as
diretrizes e metas propostas pela Política Nacional de Educação Especial. Dentro
dessa ótica, a educação especial passa a integrar o projeto pedagógico da escola
regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de
alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
Para efeito de
conceituação, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de
longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que pode ter restringida
sua participação plena na escola e sociedade. Incluem-se nesse grupo alunos com
autismo, síndrome do espectro de autismo e psicose infantil, além de crianças
com altas habilidades/superdotação.
O IHA mantém equipes
junto às Coordenadorias Regionais de Educação para acompanhar os alunos
integrados nas turmas regulares e nas 177 salas de recursos, salas de recursos
multifuncionais, classes hospitalares, classes especiais e escolas
especiais.
Para quem não
sabe quem foi Helena Antipoff: professora
e psicóloga, desenvolveu um trabalho pioneiro com educação especial no Brasil.
Nascida na Rússia, em 1892, veio para cá a convite do Governo de Minas Gerais,
em 1929, para participar da reforma do ensino público mineiro. A reforma,
inspirada no ideário da Escola Novista, previa a criação de um Instituto de
Aperfeiçoamento de Professores, dedicado à formação de normalistas e com ênfase
no ensino da Psicologia.
Helena Antipoff
montou um laboratório de psicologia neste centro e iniciou o estudo e a pesquisa
em psicologia da educação. Os estudos práticos do laboratório mineiro originaram
importante programa de pesquisa sobre o desenvolvimento mental, ideais e
interesses das crianças mineiras, produzindo testes de inteligência. A partir
destas pesquisas, Helena introduziu, pela primeira vez, o termo "excepcional",
ao invés de "retardado". O termo cunhado pela educadora queria eliminar o
estigma. Na visão de Helena, seria possível levar ao aluno excepcional programas
de educação compensatória, que o fizessem alcançar um aprendizado mais
incisivo.
Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/exibeconteudo?article-id=96318
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